Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Risco Contínuo

Estrada dos bravos, blog dos livres

Risco Contínuo

Estrada dos bravos, blog dos livres

Livros de Direito com descontos de Natal. É aproveitar.

Pedro Quartin Graça, 23.12.11

 

Códigos dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social Códigos dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social
Pedro Quartin GraçaPedro Mota Soares
Editora: Coimbra Editora | Ano: 2011
ISBN: 9789723219357
Disponibilidade: 72h
promo
€12.72
€11.45

Compre Já
O Novo Código do Trabalho - Anotado e Comentado O Novo Código do Trabalho - Anotado e Comentado
Pedro Quartin GraçaPedro Mota Soares
Editora: Áreas | Ano: 2009
ISBN: 9789898058393
Disponibilidade: Sujeito a confirmação
promo
€35.00
€31.50

Compre Já
O Novo Código do Trabalho O Novo Código do Trabalho
Pedro Quartin GraçaPedro Mota Soares
Editora: Áreas | Ano: 2009
ISBN: 9789898058386
Disponibilidade: Sujeito a confirmação
promo
€13.00
€11.70

Compre Já
Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas - Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas - Anotados Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas - Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas - Anotados
Pedro Quartin Graça
Editora: Áreas | Ano: 2008
ISBN: 9789898058256
Disponibilidade: 72h
promo
€28.00
€25.20

Compre Já
Introdução ao Direito - Legislação Fundamental Introdução ao Direito - Legislação Fundamental
Pedro Quartin Graça
Editora: Vislis | Ano: 2001
ISBN: 9789725201268
Disponibilidade: Sujeito a confirmação
promo
€24.94
€22.44

Compre Já
Cessação do Contrato de Trabalho Cessação do Contrato de Trabalho
Pedro Quartin Graça
Editora: Vislis | Ano: 2001
ISBN: 9789725201336
Disponibilidade: Sujeito a confirmação
promo
€7.50
€6.75

Compre Já
O Tratado de Nice e o Futuro da Europa O Tratado de Nice e o Futuro da Europa
Maria Eduarda Gonçalves; Pedro Quartin Graça Simão José e João Salis Gomes
Editora: Áreas | Ano: 2001
ISBN: 9789728472184
Disponibilidade: Sujeito a confirmação
promo
€14.14
€12.73

Compre Já

 

Seguramente que nenhum dos leitores levará a mal esta autopromoção dos meus livros.

Reflexão de Natal

Ana Vidal, 25.12.08

 

Ao ler aqui em baixo esta passagem de Natal do Evangelho (uma das que o João  Távora nos deixa aqui, regularmente, num acto de uma certa coragem e de  verdadeira liberdade de expressão) constato uma vez mais que, embora a minha fé deixe muitíssimo a desejar, não conheço nenhuma outra mensagem nem outro exemplo de vida tão sublimes como os de Jesus Cristo: "(...) um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura". Simplicidade, humildade, insubmissão, coragem, grandeza interior num exterior sem afectações. E a reflexão que esta leitura me suscita lembra-me uma acesa e proveitosa conversa entre amigos, ainda não há muitas semanas.  Dois desses amigos eram budistas convictos, os outros, católicos esclarecidos e mais ou menos praticantes. A discussão centrava-se nas comparações entre o Cristianismo e o Budismo como filosofias de vida, como orientação de conduta para os seus seguidores. Diziam os budistas que o Budismo não é exactamente uma religião e que, por isso mesmo, é, em teoria, compatível com a prática de outras religiões (incluindo a cristã). E que a busca incessante do aperfeiçoamento pessoal, ao longo de uma vida, é a melhor forma de conquistar a tal santidade de que falam os cristãos e de contribuir para um mundo melhor e mais pacífico. Diziam os católicos, pelo seu lado, que o Budismo obriga a uma espécie de reclusão espiritual que é impraticável no Ocidente e quase impossível nos dias que correm, a não ser em ambientes preservados de quase toda a agitação e solicitações normais da forma de viver ocidental, ao passo que o Cristianismo é aplicável em sociedade, e torna essa sociedade mais humana e fraterna.

 

Mas as diferenças da prática não são o mais importante, para mim. Há uma certa matriz comum que me agrada e tranquiliza, a mim que sou totalmente pelo ecumenismo.  Assim como existem diferenças estruturais, evidentemente, das quais a menor não será certamente a crença na reencarnação. Mas é na essência de ambos - Budismo e Cristianismo - que eu vejo afinal a maior clivagem, e é nessa essência que a mensagem do segundo me parece de uma beleza e de um alcance incomparavelmente maiores. Por muita simpatia que eu tenha pelos preceitos budistas - e tenho, sobretudo pela ideia da conquista da serenidade para enfrentar os desafios dum mundo cada vez mais difícil de compreender - e mesmo reconhecendo que há em ambos a mesma exortação ao despojamento de bens e de hábitos que nos prendem ao que é material e nos afastam da espiritualidade (a distorção que os homens fizeram da mensagem de Cristo não a desvaloriza em nada, apenas a desmerece), a diferença fundamental está no objecto de atenção e na direcção do olhar: o Budismo convida-nos olhar para o interior de nós, a virarmo-nos "para dentro". O Cristianismo, pelo contrário, convida-nos a esquecermo-nos de nós próprios e a centrarmo-nos nos outros, ou seja, a virarmo-nos "para fora".

 

Se imaginarmos um mundo ideal em que esses preceitos fossem seguidos à regra por todos, teríamos bem visível essa diferença: num mundo budista, cada ser humano cuidaria da sua própria felicidade e não impediria ou ameaçaria a dos outros, que fariam o mesmo. Uma exigente espiral de auto-conhecimento e espiritualidade evoluiria naturalmente, a caminho da perfeição, e o bem-estar de cada um dependeria exclusivamente de si próprio; num mundo cristão, cada ser humano se preocuparia com os seus semelhantes e se esqueceria de si próprio, cuidando da felicidade e bem-estar dos que o rodeavam e sabendo, sem que tivesse de pedi-lo, que alguém faria o mesmo consigo.

 

Sendo ambas as visões de paz e harmonia, a segunda é francamente mais solidária e por isso a prefiro. Voltando ao princípio, repito que a minha fé deixa muito a desejar. Gostaria de preocupar-me muito mais com os outros do que comigo própria. Gostaria de aprofundar muito mais a minha espiritualidade. E gostaria de ter ainda aquela credulidade limpa de desconfianças que há nos olhos das crianças felizes, e que fui perdendo com o tempo. Estou a anos-luz de alcançar algum desses planos, e tenho plena consciência disso. Talvez um misto de Budismo e Cristianismo seja o segredo para a harmonia do mundo, não sei. Mas o supremo e dificílimo desafio de uma entrega incondicional, como aquela de que Cristo foi exemplo, constitui, para mim, um objectivo muito mais alto e belo do que a minha própria perfeição.

 

Feliz Natal!

João Távora, 25.12.08

 


Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este primeiro recenseamento efectuou-se quando Quirino era governador da Síria. Todos se foram recensear, cada um à sua cidade. José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da descendência de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava para ser mãe. Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos. O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura». Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados». 
 

São Lucas
 

Tantã & Liru

José Abrantes, 24.12.08

 

São duas minhas personagens, muito levemente inspiradas nas de Hergé - Pelo menos nos nomes, e que ainda não tiveram real baptismo de fogo! Bom Natal a todos!