Passados quatro dias do I Congresso da Aliança, e porque a vida me ensinou que um período de reflexão dá mais frutos do que uma reação direta, decidi partilhar convosco o que senti neste fim-de-semana em Évora.
Comecei por me aperceber que vivíamos um ambiente único, um momento de grande harmonia e simplicidade, longe da imagem que se tem da política com jogos de bastidores, subgrupos e sectorizações.
Iniciámos os trabalhos e sou surpreendido com uma atitude que demonstra o quanto somos diferentes e a grandiosidade do nosso Presidente, sim porque a grandiosidade verifica-se nos pequenos gestos que fazem muito. Deixam junto a nós um microfone sem fios com a seguinte mensagem: “O Presidente quer que todos se apresentem”. Pode parecer apenas uma intenção, um gesto simples, mas não, isto uniu todos os Delegados da Aliança, por alguns minutos olhámos uns para os outros com gosto de ver que ali estava representado o nosso País, com Portugal Continental, Arquipélagos, Diáspora, enfim, estávamos todos lá. Sentimos a representatividade da Aliança e o sentimento de uma causa maior do que nós foi crescendo.
Seguiram-se momentos gratificantes como a intervenção do Sr. Embaixador Martins da Cruz, autêntica aula de sapiência, com a partilha de conhecimento enriquecedora do secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, Com a brilhante apresentação do nosso Cabeça de Lista às Eleições Europeias, Dr. Paulo Almeida Sande e com inúmeros Delegados com intervenções que nos deixam com um brilho nos olhos por vermos que, afinal, não somos um Partido de um homem só, somos um Partido liderado por um Homem de grande valor com Aliadas e Aliados que conferem à Aliança estatuto de Partido Promissor para o futuro de Portugal.
Antes do almoço de sábado, fomos brindados com Cante Alentejano pelo Grupo Coral Cantadores do Desassossego de Beja. E foi um Desassossego de qualidade vocal e de identidade cultural. Somos possuidores de uma identidade cultural riquíssima e é nosso dever valorizá-la, enaltecê-la e divulgar em todos os momentos de grande visibilidade.
De entre as variadas intervenções de Delegados ao Congresso, e até nesse ponto fomos felizes pela liberdade de oportunidade de intervenção de todos quanto desejaram intervir, realço a intervenção do Aliado Gilberto Peixoto que primou pela defesa de condições de igualdade para cidadãos com deficiência e demonstrou que não há barreiras para a intervenção política e para o exercício da cidadania.
Não falarei muito do brilhantismo do nosso Presidente, Dr. Pedro Santana Lopes. É comum aceite que foi excelente, tocou nas feridas certas, apontou caminhos que queremos percorrer e, ele próprio demonstrou querer intervir menos para “dar palco” a novos intervenientes. No entanto, não posso deixar passar em claro, o agradecimento à presença e ao trabalho efetuado pela comunicação social ali presente. Numa época em que é fácil estar contra, maldizer e criar barreiras, é bom termos quem crie pontes e saiba agradecer quando o trabalho é meritório.
Pelo meio foram chegando delegados, observadores e convidados com bens alimentícios não perecíveis para a iniciativa de responsabilidade social associada a este congresso, o que foi muito bem recebido e com uma adesão fantástica.
Apoiar a associação Pão e Paz, uma instituição de solidariedade social sediada em Évora, fez todo o sentido, trata-se de uma associação sem fins lucrativos, que visa colmatar carências humanas, sociais e económicas, independentemente da cor, raça, país, língua e religião.
O desafio que se impõe agora é que estas ações de responsabilidade social sejam uma constante em todos os eventos da Aliança. Repliquemos este gesto em todos os grandes eventos da Aliança.
O Domingo ficou marcado pela eleição dos órgãos nacionais, pela tomada de posse e pelo encerramento. Alguns de nós ficámos incumbidos de trabalhar nos vários órgãos nacionais para os próximos três anos, grande responsabilidade e honra que nos dá uma certeza, há muito trabalho a fazer por este país que queremos às direitas.
Agora, é manter o foco nas eleições europeias, na consolidação das estruturas do Partido, na divulgação da Aliança para que todos os Portugueses conheçam, não só o Nome, não só o Líder, mas também as ideias, as estratégias, e, principalmente, as ações porque serão as ações que farão a diferença.
Quase todos os intervenientes no Congresso terminaram as suas intervenções da mesma forma, sem que tenha sido algo combinado ou determinado, e também assim me despeço de vós.
Força Aliança, Força Portugal.