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Risco Contínuo

Estrada dos bravos, blog dos livres

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Estrada dos bravos, blog dos livres

Portugal, diz Alberto João Jardim, "é um país louco"...

Pedro Quartin Graça, 30.09.09

"Como é um país louco, é natural que não seja seguro".

Foi desta forma que Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, reagiu esta quarta-feira às declarações do Presidente da República, Cavaco Silva, sobre as alegadas escutas a Belém. Jardim explicou ainda que ficou esclarecido que "houve papéis em mãos de jornalistas que falavam de hipotéticas conspirações" e que "esses papéis, estando nas mãos de um ou vários jornalistas do Público, foram parar aos jornalistas do jornal rival, o Diário de Notícias, que, assim, prestou serviço ao PS pelo que, agora, vamos ver qual é o prémio dos jornalistas que passaram os papéis para o jornal rival", ironizou o líder regional.

No México Crocodilo ataca turista quando tentava urinar...

Pedro Quartin Graça, 30.09.09

Um turista norte-americano foi atacado na madrugada do dia de ontem na zona balnear mexicana de Cancun, quando tentava urinar na margem da laguna de Nicupté, informou esta quarta-feira a polícia local. O jovem norte-americano, originário de Dallas (Texas), foi ferido pelo crocodilo nas pernas, braços e pescoço quando se aproximou da laguna. Um motorista de táxi pediu ajuda de uma ambulância depois de ouvir os gritos do jovem, que conseguiu escapar das fauces do réptil, estando livre de perigo. De acordo com as declarações da vítima, esta encontrava-se a dar um passeio pela praça Forum quando sentiu vontade de urinar, aproximando-se da laguna, onde foi atacado e derrubado pelo animal. Na zona, há avisos a advertir para o perigo da presença de crocodilos na laguna.

Manuel Falcão classifica afirmação de António Costa sobre o IPO como «uma provocação que brinca com o valor da vida humana»

Pedro Quartin Graça, 30.09.09

As declarações de António Costa continuam a dar que falar. Em resposta às mesmas, o candidato à presidência da Assembleia Municipal de Lisboa, Manuel Falcão considera «uma provocação que brinca com o valor da vida humana» a declaração de António Costa sobre o futuro do Instituto Português de Oncologia. «A nossa candidatura não entra em manobras baixas à custa do sofrimento alheio e repudia este tipo de atitude política», reforça o mesmo candidato. Ainda de acordo com Manuel Falcão: «depois de realizadas reuniões com a administração do IPO, Pedro Santana Lopes ficou com a certeza de que a renovação e ampliação das actuais instalações do IPO, ou a sua deslocação para outra zona da cidade, deverá cumprir critérios que coincidam com a melhor solução para a instituição e os seus utentes. Não só na cidade, mas em vários pontos do país. É baseado nessa convicção que agirá caso seja eleito, não favorecendo interesses que não têm a ver com a instituição médica nem com os doentes».

Tal como em Portugal, Amin Maalouf, escritor francolibanés afirma que a monarquia pode ser a solução para o Afeganistão

Pedro Quartin Graça, 30.09.09

Cá como lá, de novo a Monarquia surge como garante da credibilidade das instituições.

Vale a pena ler a entrevista de Amin Maalouf  que afirma que o Ocidente perdeu parte da sua autoridade moral. Ler a entrevista em castelhano:

 

Autor de bellas novelas, como 'León el africano' o 'Samarcanda', Amin Maalouf es también uno de los más lúcidos pensadores de nuestro tiempo. Nacido en Beirut en 1949, este escritor que primero fue periodista y que se exilió a Francia tras el estallido de la guerra civil libanesa nos regala ahora un ensayo en el que advierte contra la deriva que vivimos. 'El desajuste del mundo' (Alianza Editorial) expone un panorama desolador: nuestra civilización se agota, inmersa en una crisis de valores de la que sólo se puede salir construyendo una verdadera ética universal que reconozca la diversidad de culturas. Lo explicó este lunes en una entrevista que transcurrió en Casa Árabe.

Pregunta.— ¿Estamos en un mundo en decadencia?

Respuesta.— Yo utilizaría más bien el término regresión. Hay una cierta regresión moral e intelectual que amenazan al mundo.

P.— ¿La recesión es una prueba de esa regresión?

R.— Algunos elementos están vinculados a este fenómeno, por ejemplo, la crisis económica se manifiesta esencialmente por una crisis de confianza y es parte de la crisis moral que nos afecta hoy.

P.— Dice que arrastramos este desajuste global desde el fin de la Guerra Fría. ¿Por qué considera que éste es el punto de inflexión y no, por ejemplo, el 11-S?

R.— Ambos acontecimientos son simbólicos e importantes para nuestra época. Pero no tienen el mismo significado. La caída del muro de Berlín fue un acontecimiento de mayor envergadura que marca el principio de una nueva era. Y fue un acontecimiento positivo, con el que se extiende la democracia hacia la Europa Oriental. Lo que me preocupa de él es que el mundo ha pasado de la esclavitud ideológica a la esclavitud identitaria y, más específicamente, religiosa. Los atentados del 11-S son un síntoma de este deterioro. Son la prueba de que hemos gestionado mal el periodo de la preguerra fría.

P.— Describe al mundo árabo-musulmán como una región que se hunde en un «pozo histórico». ¿Es el radicalismo islámico responsable de la decadencia de Oriente Próximo? R.— Es causa y consecuencia. El mundo árabe se encuentra inmerso en una crisis que no ha sido resuelta. El mundo árabe busca soluciones en todas partes. Las buscó en el nacionalismo, en el socialismo y hoy muchos la buscan en la religión, pero probablemente algunas respuestas no han hecho más que agravar el problema.

P.— ¿Occidente ha perdido su credibilidad moral?

R.— Occidente ha perdido una parte importante de su credibilidad moral, sobre todo a ojos de la población del mundo árabe. Pero el problema es que nadie más la tiene.

P.— Quizá los conflictos en Afganistán e Irak hayan contribuido a ello. ¿Ve alguna solución posible?

R.— No estoy seguro de que haya una solución militar al conflicto de Afganistán. Hubo una oportunidad, a la caída de los talibán, para instalar un régimen que pudiera unir todas las facciones del país. Puede ser —pero esta es mi visión personal— que la solución sea restaurar la monarquía.

P.— ¿Y en Irak?

R.— Mucho depende de la relación interna entre las diferentes comunidades iraquíes. No soy nada optimista. No creo que el conflicto entre suníes y chiíes o entre kurdos y árabes en Irak sean tensiones mínimas que puedan resolverse con una coalición gubernamental. Pesarán sobre el desarrollo del país durante muchos años.

P.— La fractura entre suníes y chiíes es cada vez mayor.

R.— Sus raíces son muy lejanas. Pero en los últimos años, el grado de violencia que está tomando me deja impresionado. Sé que en Líbano por ejemplo, un país con comunidades suníes y chiíes, siempre ha habido diferencias y hostilidades. Sin embargo, hoy hay una verdadera ruptura entre comunidades. Aunque en Irak es peor.

Cavaco Silva confirma suspeita de escutas

Pedro Quartin Graça, 30.09.09

Da mensagem lida por Aníbal Cavaco Silva retiram-se dois conclusões principais:

1. O Presidente suspeita mesmo que está(ou esteve)a ser escutado;

2. O Presidente dará posse ao novo Governo mas terminou o clima de confiança entre instituições (Governo e Presidência da Republica).

 

Tudo o resto que se diz ou escreve sobre este assunto são pormenores sem importância relativamente a estas conclusões principais.

PEDRO SANTANA lOPES PEDE MAIORIA ABSOLUTA

Pedro Quartin Graça, 30.09.09

Santana Lopes pediu, ontem, quarta-feira, aos lisboetas que lhe deêm a maioria absoluta nas eleições autárquicas. Para o candidato da coligação "Lisboa com Sentido" à Câmara Municipal de Lisboa esta é a única forma de poder governar "com eficácia". Uma maioria para a Câmara, outra para a Assembleia Municipal e, na mesma onda de objectivos, a presidência das 53 freguesias de Lisboa.

O candidato social-democrata da coligação "Lisboa com Sentido" (PSD, CDS-PP, MPT e PPM) não colocou a fasquia mais baixo e pediu condições para governar a cidade sem depender de um executivo que não o deixe pôr em prática a mão-cheia de projectos com que se apresenta ao eleitorado, de onde se destacam dois túneis. Na inauguração de uma exposição, em frente ao Palácio de Belém, com planos de obras de encher o olho, Santana Lopes disse ao que vinha: "Estamos a dizer o que queremos fazer e peço ao povo de Lisboa que nos dê a maioria absoluta na Câmara, na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia, para podermos governar com eficácia", apelou, num discurso em que se referiu sempre a António Costa (PS) como "o candidato da outra lista" e a quem exigiu "seriedade" nas palavras. "Nunca uma gestão da Câmara Municipal foi tão obsessiva a fazer obras em climas de eleições", acusou Santana, reafirmando a intenção de manter o aeroporto da Portela, impedir a ampliação do Porto de Lisboa e colocar a Feira Popular na Bela Vista. Para o candidato a cidade tem sido gerida com base num "trabalho sem método e sem nexo".

Tanta demagogia devia pagar imposto...

Pedro Quartin Graça, 30.09.09

O candidato socialista à Câmara de Lisboa, António Costa, acusou esta manhã Santana Lopes de dar prioridade à diversão, em detrimento do tratamento do cancro.

Reagindo às declarações de ontem do seu rival, que prometeu que, caso ganhe as eleições, instalará uma nova Feira Popular no Parque da Bela Vista, em Chelas – no terreno que o actual executivo reservou para o novo Instituto Português de Oncologia –, António Costa não esteve com rodeios: “Acho extraordinário que ele dê prioridade à diversão. Já a nossa prioridade é a defesa da saúde, permitindo a criação de instalações para tratar o cancro”, observou, naquela que foi a sua primeira acção de rua de campanha eleitoral.

Já Pedro Santana Lopes, à frente da coligação que reúne o PSD, o CDS-PP, o Partido da Terra (MPT) e o PPM, defende que a decisão de levar o Instituto Português de Oncologia para a Bela Vista é errada, já que a zona “muitas vezes é palco de várias sessões de animação, barulho e ruído”, como o festival Rock in Rio.

Para António Costa, a haver um parque de diversões moderno que substitua a Feira Popular ele deverá ficar na zona Norte do Parque das Nações, no Parque Tejo e Trancão, não em Lisboa mas no vizinho concelho de Loures. “Não vou investir dinheiro nele”, avisou. “Será um projecto de investimento. Hoje em dia já não há feirantes”. Também Santana defendeu que a câmara não deve “gastar um tostão” no projecto, que no seu entender deverá assentar numa concessão a privados.

O assunto foi abordado ontem no blogue de candidatura de António Costa (http://unirlisboa.blogs.sapo.pt). “Para quê cuidados de saúde quando podemos ter farturas e algodão doce?”, interroga um post intitulado “Oeiras que fique com o Instituto Português de Oncologia, nós queremos é circo, festa e diversão”. Referindo a “difícil negociação” de António Costa para impedir que o instituto fosse transferido para aquele concelho, usa um tom irónico para descrever a posição de Santana Lopes: “Nada de hospital, venham os carrosséis, o poço da morte a as montanhas russas”.

 

Não esperava, confesso, tamanha demagogia por parte de António Costa. Lamentável!

Com Pedro Santana Lopes a Feira Popular estará de volta a Lisboa

Pedro Quartin Graça, 29.09.09

Pedro Santana Lopes anunciou hoje que, se ganhar a Câmara de Lisboa, instalará a nova Feira Popular junto ao Parque da Bela Vista, no terreno que o actual executivo destinou ao Instituto Português de Oncologia. Num jantar com taxistas em Lisboa, o cabeça-de-lista da coligação Lisboa com Sentido (PSD, CDS, MPT e PPM) afirmou que será uma Feira Popular "em que a Câmara não investirá um tostão", assente em "concessão a privados" e com "um caderno de encargos com um modelo de exploração".

Para Santana Lopes, instalar ali a Feira Popular "permitirá, por um lado, ter mais movimento, mais turismo, e por outro, dinamizar a melhorar a vida das pessoas que habitam naquela zona da cidade". O candidato social-democrata afirmou que querer ali instalar o Instituto Português de Oncologia é uma decisão "errada" e que não deve ser levado para um local "que muitas vezes é palco de várias sessões de animação, barulho e ruído", como o festival Rock in Rio Lisboa, que se realiza de dois em dois anos no Parque da Bela Vista. "O IPO, com cuja administração já me reuni, precisa é de obras de requalificação", afirmou Santana Lopes.

Falando para centenas de taxistas, acompanhados das famílias, Santana Lopes reiterou a vontade de fazer "obras que facilitem a vida às pessoas", apontando ao mesmo tempo "o caos em que está transformada a cidade de Lisboa" em termos de trânsito e mobilidade. Reformulação da circulação na Praça de Espanha, novos túneis rodoviários em Picoas/Saldanha e no campo Grande e uma solução para a falta de sanitários para os taxistas foram alguns dos compromissos que assumiu.

O candidato afirmou que o fim da festa da vitória socialista nas legislativas, com o secretário-geral, José Sócrates, a discursar perante os apoiantes com o candidato do PS a Lisboa, António Costa, ao lado, foi "um prenúncio da vitória que se começa a desenhar" para a coligação Lisboa com Sentido. Para Santana Lopes, o que Sócrates fez foi "levar pela mão António Costa para lhe tentar dar uma boleia para a vitória".

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