Na Venezuela, o Carnaval chegou mais cedo. A ditadura mascarou-se de democracia, o povo mascarou-se de massa com vontade própria, a indução explícita mascarou-se de referendo, a ignorância mascarou-se de liberdade. Enfim, Hugo Chávez mascarou-se de imperador romano, num absurdo Carnaval que começa agora e não terá fim. A não ser numa qualquer quarta-feira de cinzas, um dia, com muitas cinzas.