Primeiro, por ter combatido de frente o terrorismo islâmico, ter acabado com duas tiranias sangrentas, e feito de Iraque e Afeganistão um íman onde fanáticos de todo o Mundo querem ir matar americanos, e morrer pela graça de deus (que os obsequiem muito). Como é seu hábito histórico (contra nazismo, contra comunismo, contra fundamentalismo islâmico) a América defende a liberdade, e os seus soldados dispõem-se a morrer para que as acções estejam onde estão as palavras. (E não, este não é um arroubo republicano. Recordem o que disse Obama há poucas horas sobre os grandes desafios que enfrenta: derrotar «uma rede mundial de terror e ódio com um braço longo»)
Segundo, por durante 8 anos, prudente e
consistentemente, com visão geoestratégica notável, ter feito da China e da Ásia os parceiros políticos e económicos principais da América, assim convidando a Europa a despertar. E se alguém quer saber porquê, comece por consultar aqui o manifesto dos socialistas europeus para as próximas eleições de Junho, e veja que platitudes, generalidades pacíficas, ideias bafientas e ilusões passam por visão de futuro. E depois pense nos Sócrates e Zapateros que nos gerem.
Terceiro, por fim, por ter posto bem à vista a «tolerância democrática» da esquerda, que com Bush foi repetidamente e às claras - à vez ou simultaneamente - ordinária, soberba e intolerante, brejeira, reincidente na ofensa pessoal e física, intelectualmente desonesta e distraída. Essa mesma esquerda depressa quererá morder Obama. Mas, sendo a mesma em natureza, sentirá necessidade de ser mais dissimulada.